domingo, 30 de agosto de 2009
Conclusão
Entendendo o clima
FATORES DO CLIMA
Altitude: A altitude é um fator climático que exerce grande influência sobre a temperatura. Isso ocorre porque o calor é irradiado da superfície terrestre, é refletido, sendo enviado de volta, e a atmosfera se aquece por irradiação. O ar se torna mais rarefeito a medida que a altitude fica maior. O ar ficar rarefeitosignifica ter menor densidade de moléculas, ocorrendo menor irradiação, menor retenção de calor e, por consequência, menores temperaturas. A temperatura cai 1ºC, aproximadamente a cada 200 metros que nos elevamos. As regiões tropicais são muito quentes geralmente. Nelas encontramos serras, chapadas e planaltos, o que é um importante fator amenizador da temperatura. Podemos encontrar no Brasil, por exemplo, nas serras do Mar e da Mantiqueira, no Planalto da Borborema e no Planalto Meridional. Já as regiões temperadas são normalmente mais frias e a elevação da altitude [nos Alpes, por exemplo,] acentua ainda mais o rigor da temperatura.
Tipo de solo: dependendo do solo este pode ser capaz de reter água, por exemplo, solos arenosos retêm água em tubos formados pelos grãos de terra, enquanto solos de florestas não.
Vegetação: A vegetação impede a incidência total dos raios solares, mantendo o índice pluviométrico alto.
ZONAS CLIMÁTICAS
TIPOS DE CLIMA
Mediterrâneo: Ao sul do continente europeu, na região banhada pelo Mar Mediterrâneo, ocorre o clima mediterrâneo, com médias térmicas superiores a 18°C. Essa região, que abrange o sul da França, Itália, Grécia, Portugal e Espanha, sofre a influência dos ventos vindos do Deserto do Saara, que tornam o clima mais quente e seco. O clima mediterrâneo é quente e seco no verão e é instável e úmido no inverno. o período de chuva dura de 2 a 4 meses, no inverno, sendo raro ocorrer precipitações no resto do ano.
Temperado: O clima temperado é aquele que ocorre nas regiões central da Europa, sudeste da Austrália, litoral sul da América do Sul, nordeste da China, norte do Japão e parte do Oriente Médio. Caracteriza regiões cuja temperatura varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10°C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18°C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. A umidade relativa do ar, no inverno, fica entre 80% e, no verão, 90%. Há subdivisões no clima temperado conforme a área em que se situa como: temperado mediterrânico (Roma, Lisboa, Madri, Santiago do Chile), subtropical úmido (Curitiba, Porto Alegre, Houston), temperado marítimo (Prince Rupert, Limoges, Açores), temperado subártico (Punta Arenas, Monte Dinero), temperado continental (Moscou e Chicago).
Árido: O clima árido é aquele que ocorre nas regiões marcadas pela presença de deserto. Podemos encontrar este tipo de clima nos seguintes desertos: Saara, Arábia, Austrália, Atacama, Neguev, Kalahari, Sonora, entre outros. Os Climas secos (áridos e semi-áridos) são caracterizados pelos fato da precipitação (volume de chuvas) ser menor do que a taxa de evaporação e transpiração, uma elevada amplitude térmica e uma baixíssima umidade relativa do ar.
Alpino: Clima alpino é um clima existente numa região situada a uma altitude acima da linha das árvores, uma linha imaginaria em que acima dela não há a ocorrência de arvores.
Este clima é mais frio nas áreas elevadas, pois os raios do sol não aquecem a atmosfera diretamente, ela é aquecida pelo calor da superfície, que irradia o calor recebido do sol. A taxa média seca do lapso é menos 10°C por quilômetro da elevação ou da altura.
Equatorial: Ocorre em áreas próximas à linha do equador, é caracterizado por altas medias mensais de temperaturas e grande índice de pluviosidade, superior a 2000 mm de precipitação anual. O clima equatorial não tem estações bem definidas, permanecendo sempre quente e úmido. Em conseqüência do clima, a vegetação predominante é a floresta equatorial, uma formação vegetal marcada pelo domínio de grandes árvores e uma biodiversidade das mais fartas do mundo.
Continental: Este clima é próprio das regiões do interior dos continentes em latitudes superiores a 45º. Caracteriza-se por invernos muito frios, longos e secos com temperaturas médias mensais que oscilam entre –10ºC e os 20ºC, devido à distância que as separa das áreas de influencia marítima,com as temperaturas de verão bastante altas que contrastam fortemente com os invernos, muito frios. A temperatura média anual é inferior a 10 °C.
- no mundo:
sábado, 29 de agosto de 2009
MICROCLIMAS
ELEMENTOS DO CLIMA
Umidade: Elemento o qual influencia diretamente na vida humana, a umidade pode ser definida como o conteúdo de vapor d’água que impregna os corpos e que se encontra presente na troposfera (zona inferior da atmosfera). É tida como um dos fatores que mais influencia o clima, pois regula a temperatura do ar, sendo decisiva na ocorrência de tempestades e precipitações, em geral, como a chuva. Por exemplo, os climas quentes são divididos em equatoriais e tropicais, os primeiros apresentando chuvas constantes e abundantes, e os segundos, chuva alternada com estação seca.
Pressão Atmosférica: Dependendo da gravidade do local e de como essa é determinada pela latitude, a pressão atmosférica insere-se como a força exercida pela atmosfera sobre a superfície da Terra, equivalente a uma coluna de mercúrio de 1 centímetro de diâmetro e 36 centímetros de altura. Por ser fluido, o ar tende a acumular-se nas camadas mais baixas e, devido ao peso das camadas superiores, comprime-se e torna-se mais denso e pesado. Em altitudes elevadas, porém, o ar é mais rarefeito, dilatado e posteriormente leve, resultando em menor pressão atmosférica se comparado à superfície. Além disso, esse fenômeno varia ainda em função da temperatura; quando aquecido, e ar torna-se menos carregado e, quando resfriado, mais denso. O aparelho que mede a pressão atmosférica denomina-se barômetro, cuja unidade de medida é o milibar, correspondente a 1.000 dinas por centímetro quadrado. Ao nível do mar, a pressão atmosférica é de cerca de 1,014 milibares.
Radiação Solar: O Sol emite energia constantemente, a energia solar é absorvida pela atmosfera, oceanos e pela terra, em quantidade relativamente grande: 64%, porém cerca de 36% é refletida, sendo devolvida ao espaço. Essa dinâmica permite que o planeta se aqueça e que a vida seja possibilitada.Essa energia é a protagonista do funcionamento do sistema Terra-atmosfera, sendo a responsável pela evaporação da água do planeta, pelo aquecimento e pela movimentação da atmosfera, de forma que todo o clima é por ele influenciado.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
TIPOLOGIA DOS ELEMENTOS
-absoluta: é a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera, em um determinado momento, sendo medida em gramas por metro cúbico, ela é influenciada pela latitude, temperatura e distância do mar.
Nuvens: são originadas de gotículas de água que sofreram condensação, ou seja, a água passa do estado gasoso para o líquido.
-cirros: apresentam brilho sedoso, sendo, normalmente, isoladas. Têm aspecto fibroso.
-cúmulos: apresentam contornos bem definidos e cor branca, sendo similar a flocos de algodão.
-estratos: constituída por camadas horizontais.
-nimbos: são escuras e próximas à superfície.
Chuvas: Há três classificações para as chuvas: convectiva (de verão), frontal e orográfica (de relevo).
- superficiais: condensação junto à superfície.
- atmosféricas não-superficiais: condensação muito acima da superfície
-constantes ou regulares: são os que sopram regularmente na mesma direção e dividem-se em alísios e contra-alísios. Os ventos alísios deslocam-se dos trópicos para o Equador. Ao chegar á zona de baixa pressão, ascendem provocando o resfriamento dos níveis mais altos e perdendo umidade por condensação e precipitação; os ventos contra-alísios, então, movem-se em sentido contrário até as zonas de alta pressão (trópicos).
(monções) (brisas)
-variáveis e ventos dominantes: movem-se nas latitudes acima dos 30º. Os variáveis sopram regularmente na mesma direção devido ao fácil deslocamento das zonas de alta e baixa pressão. No entanto, nas zonas temperadas, esses centros formam-se com maior freqüência, constituindo os ventos dominantes, que se deslocam regularmente na mesma direção.
-locais: ocorrem devido à presença momentânea de centro de alta e baixa pressão, podendo citar o frio pampeiro, que sopra no sul da Argentina e, ao atingir o Rio Grande do Sul, recebe o nome de minuano.
-equatoriais continentais e marítimas: ambas são quentes e úmidas. Formadas em áreas ciclonais, são instáveis e formam correntes de convenção atmosférica (movimento de ascensão, resfriamento e queda dos ventos) e chuvas de convecção.
-tropicais continentais e marítimas: as continentais são quentes e secas e as marítimas, quentes e úmidas. Formadas em áreas anticiclonais, dificultam a condensação da umidade e a chuva (o movimento vertical do ar em direção à superfície impede a subida do ar quente), sendo responsáveis pelos ventos alísios.
-polares continentais e marítimas: ambas são frias, mas as continentais são secas e as marítimas, úmidas. Formadas em áreas anticiclonais como as tropicais, são estáveis e não provocam chuvas de convecção.
Correntes Marítimas: são divididas em frias e quentes.
-frias: massas de água que se originam nas zonas polares e que se deslocam em direção das áreas equatoriais. Exemplo: Corrente de Humboldt e Corrente de Benguela.
-quentes: massas de água que se originam nas zonas intertropicais, com deslocamento na direção das zonas polares. Exemplo: Corrente do Golfo.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
- El Niño e La Niña: Esses fenômenos são mudanças na temperatura na água de partes do Oceano Pacífico. O El Niño, a cada três ou quatro anos, aquece as águas do Pacifico, enquanto que La Niña o esfria, provocando redução na temperatura terrestre. A mudança da temperatura das águas provoca alterações na intensidade dos ventos alísios que pode fazer com que massas de água quente e de ar, se desloquem no Pacífico de forma diferente dos registros das médias históricas. As variações de intensidade desses ventos influenciam na pressão atmosférica do oceano, afetando o clima em varias partes do mundo.
Há também a retenção de energia calorífica na Terra, através do chamado efeito estufa, porém atualmente, tendo em vista ações humanos, muito calor é mantido no planeta, levando ao chamado Aquecimento Global.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
FENÔMENOS CLIMÁTICOS
Massas de Ar: As massas de ar são poções espessas e individualizadas do ar atmosférico que possuem características particulares de pressão, temperatura e umidade relativamente iguais às do local de origem. Ao se deslocar, entram em contato com massas vizinhas, cujas diferentes propriedades evitam a mistura entre essas. O encontro de duas massas de ar chama-se frente. São quentes quando ocorre o fluxo de ar quente; do contrário, são frias. Essas extensas camadas atmosféricas têm a capacidade de se mover para outras latitudes. Durante esse deslocamento, vão perdendo suas peculiaridades iniciais, até se dissiparem por completo, bem como alterando as condições climáticas dos locais por onde passam.
Nevoeiro ou neblina: é um conjunto de gotículas presentes no ar. Sendo resultado de precipitações superficiais.
Geada: quando a temperatura atinge zero grau o orvalho congela formando uma fina camada de gelo, a geada.
Neve: é a condensação do vapor d’água, na forma de cristais de gelo (cristalização), quando acumulada forma geleiras, comuns em regiões frias e também no alto de montanhas (neve eterna). Há o congelamento, porém este ocorre de forma mais lenta, não formando diretamente gelo "puro" como o granizo.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
CLIMA E TEMPO
Introdução
Envolvendo um extenso período de observações, o clima é o resultado da constante interação entre a atmosfera e a superfície terrestre e o precursor de todas as atividades humanas. Apresentaremos, a partir de uma visão sincrética, seus principais componentes: latitude, maritimidade, altitude, pressão atmosférica, umidade, temperatura, ventos, correntes oceânicas e massas de ar, bem como suas diferentes classificações. Além disso, a distinção entre clima e tempo, sua influência na vida econômica, na vegetação e no condicionamento dos rios também serão alvos de nossos estudos, já que o conhecimento desses pelo seu próprio ritmo é intrínseco para cessar o processo de degradação ambiental, bem como para a estatística, principal ferramenta de investigação da meteorologia.