segunda-feira, 17 de agosto de 2009

TIPOLOGIA DOS ELEMENTOS

Umidade: a umidade é “dividida” em duas: absoluta e relativa. Um aspecto interessante da umidade relativa é que a mesma aumenta com a redução da temperatura, ao contrário do que ocorre com a absoluta, que apresenta seu ponto máximo durante o verão.
-absoluta: é a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera, em um determinado momento, sendo medida em gramas por metro cúbico, ela é influenciada pela latitude, temperatura e distância do mar.

relativa: é a relação entre a umidade absoluta e a quantidade máxima de vapor existente na atmosfera (ponto de saturação), sendo utilizada na realização de previsões do tempo, na área da meteorologia.

Nuvens: são originadas de gotículas de água que sofreram condensação, ou seja, a água passa do estado gasoso para o líquido.
-cirros: apresentam brilho sedoso, sendo, normalmente, isoladas. Têm aspecto fibroso.
-cúmulos: apresentam contornos bem definidos e cor branca, sendo similar a flocos de
algodão.
-estratos: constituída por camadas horizontais.
-nimbos: são escuras e próximas à superfície.

Chuvas: Há três classificações para as chuvas: convectiva (de verão), frontal e orográfica (de relevo).

- Frontal: ocorrem devido ao encontro de duas massas de ar: uma fria e uma quente: 1º esfria, 2º aproxima-se do ponto de saturação, 3º origina nuvens e 4º chove. São mais duradouras e não tão intensas.


-Convectiva: se baseia na elevação vertical do ar, de modo que este entre em contato com camadas de ar frio, assim este condensa e ocorre a precipitação. Basicamente: o calor do sol esquenta o ar que tende a subir e a esfriar enquanto sobe; o vapor d’água contido no ar esfria e precipita; a evaporação também é intensa, portanto esse ar sobe e carrega muita umidade; aumenta cada vez mais a quantidade de vapor no ar; aumenta-se a instabilidade, isto é, o ar fica a beira de atingir o ponto de saturação. Estas chuvas tendem a ser rápidas, com maior incidência em áreas de clima equatorial e tropical, são chamadas de torrenciais e normalmente apresentam trovões e relâmpagos.

-Orográfica: ocorre devido ao próprio relevo de forma que o ar precise se deslocar horizontalmente devido a uma elevação deste. Assim, o ar acaba por subir, entrando em contato com as altas altitudes, ou seja, áreas mais frias, o que faz com que o vapor d’água sofra condensação e haja a precipitação.

Precipitações: pode ser originada a partir da passagem da água do estado gasoso para o líquido, ou seja, condensação.
- superficiais: condensação junto à superfície.
- atmosféricas não-superficiais: condensação muito acima da superfície

Ventos: ar atmosférico em movimento.
-constantes ou regulares: são os que sopram regularmente na mesma direção e dividem-se em alísios e contra-alísios. Os ventos alísios deslocam-se dos trópicos para o Equador. Ao chegar á zona de baixa pressão, ascendem provocando o resfriamento dos níveis mais altos e perdendo umidade por condensação e precipitação; os ventos contra-alísios, então, movem-se em sentido contrário até as zonas de alta pressão (trópicos).



-periódicos: durante certo período sopram numa direção e no período seguinte invertem-na, cujos exemplos mais característicos são as brisas e as monções. Monções são ventos que, durante o verão no hemisfério Norte, sopram do Oceano Índico para o sul e o sudeste da Ásia e, no inverno, sopram do interior da Ásia para o oceano, decorrentes da diferença de aquecimento entre esses e situação em diferentes hemisférios. Brisas são ventos observados nas regiões litorâneas. Durante o dia, movem-se do oceano para o continente e, durante a noite, do continente para o oceano.


(monções) (brisas)

-variáveis e ventos dominantes: movem-se nas latitudes acima dos 30º. Os variáveis sopram regularmente na mesma direção devido ao fácil deslocamento das zonas de alta e baixa pressão. No entanto, nas zonas temperadas, esses centros formam-se com maior freqüência, constituindo os ventos dominantes, que se deslocam regularmente na mesma direção.
-locais: ocorrem devido à presença momentânea de centro de alta e baixa pressão, podendo citar o frio pampeiro, que sopra no sul da Argentina e, ao atingir o Rio Grande do Sul, recebe o nome de minuano.

Massas de ar: grande porção de ar com características próprias.
-equatoriais continentais e marítimas: ambas são quentes e úmidas. Formadas em áreas ciclonais, são instáveis e formam correntes de convenção atmosférica (movimento de ascensão, resfriamento e queda dos ventos) e chuvas de convecção.
-tropicais continentais e marítimas: as continentais são quentes e secas e as marítimas, quentes e úmidas. Formadas em áreas anticiclonais, dificultam a condensação da umidade e a chuva (o movimento vertical do ar em direção à superfície impede a subida do ar quente), sendo responsáveis pelos ventos alísios.
-polares continentais e marítimas: ambas são frias, mas as continentais são secas e as marítimas, úmidas. Formadas em áreas anticiclonais como as tropicais, são estáveis e não provocam chuvas de convecção.

Correntes Marítimas: são divididas em frias e quentes.
-frias: massas de água que se originam nas zonas polares e que se deslocam em direção das áreas equatoriais. Exemplo: Corrente de Humboldt e Corrente de Benguela.
-quentes: massas de água que se originam nas zonas intertropicais, com deslocamento na direção das zonas polares. Exemplo: Corrente do Golfo.

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“O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. O clima, para ser definido, considera um subconjunto dos possíveis estados atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de dados meteorológicos e ambientais." (Wikipedia)